Juízes auxiliares da CGJUS prestigiam abertura do 8º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos e Tribunais de Contas

Foto: Marcelo de Deus

Os juízes auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça do Tocantins (CGJUS), Ariostenis Guimarães Vieira e Esmar Custódio Vêncio Filho, participaram nesta terça-feira (19/03) da abertura do 8º Encontro Nacional de Tecnologia e Inovação dos Ministérios Públicos e Tribunais de Contas (Enastic). Com o tema “Conexões que Transformam”, o evento promove o debate sobre inovação e o uso da inteligência artificial para otimizar processos e facilitar a automação de tarefas nas unidades do Ministério Público e nos Tribunais de Contas em todo o país.

A edição 2024 do Enastic é sediada pelo Ministério Público  do Tocantins (MPTO) e Tribunal de Contas do Estado do Tocantins (TCE-TO) e segue até a próxima quinta-feira (21/03), em Palmas. 

"Esses encontros fornecem informações sobre a automação das tarefas realizadas pela inteligência artificial e esse processo é fundamental para a otimização do trabalho no Judiciário, reduzindo os prazos processuais e tornando a justiça mais eficaz e eficiente", avaliou o juiz auxiliar da Corregedoria, Esmar Custódio.

Temas debatidos

Na primeira palestra do encontro, a inteligência artificial (IA) foi apresentada na prática pelo advogado, ativista de inovação e idealizador do J.Ex., Ademir Piccoli. “O futuro do trabalho na Justiça está pautado pela integração humana e tecnológica. Temos aqui um exemplo prático, minha palestra foi elaborada por ferramentas e aplicativos de IA”, disse ele, reforçando que a inteligência artificial é uma tecnologia que invadiu “as nossas vidas e a sua utilização na Justiça e serviços públicos vai facilitar a vida do cidadão”.

o head de inovação da Ayoo, diretor de criação do Disruptive, Luiz Candreva, compartilhou seis lições que podem guiar empresas, governos e indivíduos frente às transformações sociais e tecnológicas. “O futuro é de quem sabe navegar no caos e fica confortável nele”, reforçou ele.

Para Candreva, é necessário se preparar a partir de dados, cenários, perspectivas e não somente por opiniões. “É preciso enxergar para além das perspectivas pessoais”, disse ele, acrescentando que o profissional mais valioso é aquele que terá capacidade de resolver problemas complexos. “Peço a todos que ampliem suas caixas de ferramentas. Busquem aprender coisas novas todos os dias. Assim estará mais preparado para o futuro”, finalizou. 

Encerrando a programação do primeiro dia, o promotor de Justiça e presidente do Comitê Estratégico de TI do Ministério Público da Bahia (MPBA),  Fabrício Rabelo Patury, apresentou ferramentas de automação de tarefas com recursos em inteligência artificial desenvolvidos pelo MPBA.

Confira aqui a programação completa.

(Raquel Oliveira / Ascom MPTO)


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